segunda-feira, 21 de março de 2011

Ser Designer Gráfico é....


"Design Gráfico não é só um belo desenho. Design Gráfico é um belo desenho, com um sentido e uma tarefa a cumprir."


O Design Gráfico é um processo técnico e criativo que utiliza imagens e textos para comunicar mensagens, idéias e conceitos. Batizado e amadurecido no século 20, é hoje a atividade projetual mais disseminada no planeta. Com objetivos comerciais ou de fundo social, o Design Gráfico é utilizado para informar, identificar, sinalizar, organizar, estimular, persuadir e entreter, resultando na melhoria da qualidade de vida das pessoas.
O trabalho dos Designer Gráfico está inserido no cotidiano da sociedade através de marcas, logotipos, símbolos, embalagens, livros, jornais, revistas, posters, folhetos, catálogos, folders, placas e sistemas de sinalização, camisetas, aberturas e vinhetas de cinema e televisão, web sites, softwares, jogos, sistemas de identidade visual de empresas, produtos e eventos, exposições, anúncios etc. Primeiramente, ele estuda e conhece questões relacionadas à profissão, como cores, tipografia, produção gráfica, meios de comunicação, marketing, semiótica, ergonomia, entre outras tantas necessárias. Depois ele continua estudando, lendo, navegando, conhecendo e se atualizando, tanto técnica como culturalmente.
Com isso, ele pode estudar cada caso, analisar e vivenciar a situação do cliente, ponderar todas as variáveis, a fim de encontrar a melhor solução, de forma harmônica, viável e que traga resultados.
Como nos dias de hoje, o acesso a programas gráficos está facilitado, qualquer pessoa mesmo não capacitada, diz ser Designer Gráfico, o que não é verdade. Haverá sempre a pergunta "Quem realmente faz Design Gráfico?", para isso segue uma texto de uma grande designer:
"Nem tudo que está impresso é design. Design tem que ter projeto que respeita uma estrutura do começo ao fim. O simples preenchimento de páginas com imagem e letras não é fazer design gráfico."








Para comemorar o Dia Nacional do Designer (5 de novembro), uma pequena lista no melhor estilo “Amar é…” mas para designers. Parabéns a todos os designers do Brasil e do mundo e vamos continuar na luta para que nossa profissão ganhe mais notoriedade!
o    ter o despertador avisar a hora de ir dormir, e não a hora de acordar;
o    ter uma diéta a base de café, Coca-Cola e RedBull;
o    ter fones de ouvidos quase implantados na sua cabeça;
o    tomar café da manhã, almoço e janta ao mesmo tempo;
o    ter os amigos dizerem “Que bonito isso!” mas não entenderem o conceito;
o    refazer um job pois ninguém entendeu o conceito;
o    ter mais fotos de coisas do que de sua família;
o    saber usar o Photoshop, Illustrator, InDesign e Dreamweaver mas não entender como rodar o Excel;
o    comprar revistas de R$ 50 mas não ter tempo de ler;
o    não conseguir olhar para qualquer coisa gráfica sem tentar melhorá-la na sa cabeça;
o    não conseguir andar pelo shopping sem criticar embalagens de produtos;
o    ouvir sua vó lhe apresentar orgulhosamente como “artista” para amigos;
o    ter sua mãe achar que você trabalha com computadores;
o    ser confundido como “técnico em informática” pois “você passa muito tempo na frente daquele tal computador”;
o    cobrar o cliente constantemente o briefing e materiais para não estourar o cronograma;
o    ter o cliente demorar para enviar o briefing e materiais e depois reclamar que você está estourando o cronograma;
o    terminar o projeto após 3 meses e 20 rodadas de aprovação para o cliente dizer “não sei…acho que não ficou muito legal”;
o    passar metade do projeto convencendo o cliente que você sabe o que está fazendo;
o    passar a outra metade do projeto explicando ao cliente que você está cobrando pelo seu conhecimento;
o    ter alguém dizer “Meu sobrinho também faz dizáin“. E quando questionado sobre em qual período ele se encontra, escutar um “Tá terminando o Ensino Médio”;
o    acordar se sentido um “garoto de programa” pensando em duas coisas: 1) você precisa parar com isso. 2) você precisa cobrar mais caro por isso;
o    passar metade da vida falando pra todo mundo que “logomarca” não existe;
o    desistir de ensinar a todo mundo que “logomarca” não existe;
o    estranhar aquela luz amarela no céu quando você finalmente sai de casa durante o dia;
o    ter que explicar a um cliente que uma gráfica não imprime uma imagem JPG com resolução de 72dpi e em RGB para fazer um outdoor;
o    ter que explicar ao cliente o que é JPG, dpi, RGB e “cêmique“;
o    ter que explicar que Pantone não é aquele pão com frutas cristalizadas que vendem no natal;
o    acordar dia após dia, sabendo que essas coisas nunca vão mudar e mesmo assim pensar: “Eu não me vejo fazendo nada melhor na vida. Amo tudo isso”

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Renato Martins Zacarias

designer gráfico